Tuesday 27 February 2024

Feitiço

 Eu sei que você ainda anda fazendo feitiços e usando de magia barata para tentar me atacar. Você quer que eu morra. Pois saiba que eu não tenho medo de morrer. E eu vou morrer. Quando o criador do universo, o mestre de todo o conhecimento, o soberano de todo o poder quiser. Deus está comigo em todos os momentos. Se eu morrer, estarei com ele, como estive durante a vida. 

Eu sei sobre as suas magias baratas por causa de alguns sinais: ataque de animais peçonhentos durante o sono. Eu tenho corpo fechado, essas coisas não acontecem comigo. Andei meio distraido com a minha fé e essas coisas podem acontecer. 

Rato dentro de casa. O seu ódio é tão grande que invoca as criaturas das profundezas para me atormentar dentro de casa. Fazia mais de ano que eu não via um rato dentro de casa. Quando eu vejo um, já sei que é alguma das suas artimanhas. 

E uma notícia inesperada, um amigo me disse que te viu num programa de televisão hoje cedo. Então, só me restou conectar os pontos: um animal peçonhento me pica durante a vigília. Um rato entra na minha casa. E uma notícia sua chega aos meus ouvidos. 

Pois que fique bem claro que eu não tenho medo de você. Não tenho medo de espíritos e de nada que possa existir nesse mundo, pois sou protegido e guardado por Deus. E digo que em contrapartida lhe desejo muita saúde, muita paz, muita felicidade e que você possa viver muito nesse mundo. 

Apesar de você ter me feito muito mal, eu aprendi com o rei Davi que se deve pagar o mal com o bem. E é sempre o que eu faço. A partir de agora muito mais por você, pois você vive na escuridão e eu tenho pena de uma alma perdida no mundo. Uma alma que não tem objetivo, sedenta de ódio e consumida pela vingança, que deseja descontar as frustações de toda uma vida em um sujeito.

Não sou inocente, não sou santo, mas estou com Deus. Que a palavra de Cristo esteja sempre viva e ardente no meu coração. Porque assim como o anjo Miguel eu reprimo toda e qualquer malícia que venha da sua parte ou da parte de qualquer um. Só há um poder nesse mundo: o amor.

O amor quebra qualquer corrente, fecha qualquer ferida, cobre de luzes um céu cheio de penumbra. E a fé que é irmã do amor acompanha aqueles que querem fazer o bem. Aqueles que não abrem a boca para desejar o mal dos outros. Aqueles que só desejam o bem, principalmente dos inimigos.

Pois eu entrego você e o seu mentor espiritual nas mãos de Deus. Pai todo poderoso, criador das estrelas que brilham no céu, formador de galáxias, poço de eterno amor, tome conta dessa moça, faça ela andar pelo caminho certo, faça que ele me esqueça.

Deus pai todo poderoso, que criou o céu e a terra, que esteve aqui antes, agora e depois, me proteja de todo e qualquer mal! Me guie pelo caminho da justiça, que sua mão se estenda a mim e me cure de qualquer injúria. Abenço, amado pai todo aquele que deseja praticar o mal, pois ele não sabe o que está fazendo.

Acha que o sofrimento é apenas aqui nessa vida insignificante que nós temos. Pai, mostre a eles, durante os sonhos os terrores do inferno. Como deve ser terrível a condenação e danação eternas!

Não quero que você sofra, quero que esteja bem. Em paz. Tranquila e que me esqueça. E o que Deus programou para ser meu, nem você, nem o Diabo, nem ningué na face do universo podem retirar. Esteja ciente disso e que toda e qualquer maldade que tenha sequer pensado a meu respeito volte para você em riqueza, em saúde, em disposição, em amor. 

Eu desejo tudo de melhor pra você, que todo o mal que você me fez seja retribuído em forma de amor. Pois não se apaga fogo com gasolina e sim com água. Não quero falar contigo, mas está perdoada. João me ensinou que devo me apartar do mal. Eu não nenhum santo, nem quero ser, mas quero estar ao lado de Cristo em todos os momentos da minha vida.

Enquanto escrevo este texto, um rato tenta forçar a entrada pela porta da minha casa, que agora está protegida. E eu faço uma oração, em nome do Senhor, para afastar todo e qualquer mal que queira entrar na minha casa, para perturbar a minha paz, tirar a minha saúde e o meu sossego.

O que é meu vai ser meu, eu não quero saber de você. Não quero ouvir notícias suas. Não quero que sequer ouse pensar em mim. Quiça abrir a boca para citar o meu nome. Que Deus guarde você e a proteja de todo e qualquer mal. Para isso, estarei orando em silêncio todos os dias. Para pagar o mal com o bem. Para apagar essa fogueira de ódio e ressentimento. Para que o perdão se torne esquecimento. 

Suas blasfêmias não incomodam a Deus. Porque ele sabe que como você há muitos ignorantes aqui na terra e que no fim, sua ignorância será perdoada. Você não sabe nada, pois esse mundo é muito pequeno perto da grandeza infinita do brilho das galáxias. Tudo isso criado pelas mãos de Deus. Que lhe deu o livre arbítrio, até para você maldizer a obra dele. Isso tem trazido felicidade para você? Mudou a sua vida? 

Não me incomode, porque tenho certeza das coisas que anda fazendo. Se não fez um trabalho mecânico para trazer a iniquidade à minha tenda, anda pensando coisas más sobre mim. E essa energia irá voltar para você em forma de amor, contanto que você pare de fazer isso. Pois eu não desejo mal nenhum à você, desejo apenas que me esqueça. Caso você não pare, lembre que estará nas mãos de Deus, e ele é capaz de te mostrar de várias maneiras que você não é nada além do que pó.

Do pó você veio e para o pó voltará. Ninguém é melhor do que ninguém, eu também sou pó, mas eu sei disso. Sei que vou devolver para a natureza a matéria que me prendeu e me criou. E não estou preocupado com isso, o que tiver que ser, será, em nome do Todo Poderoso, amém!

Glórias ao senhor, porque a Ele pertence todo o poder e sabedoria. Glória ao Pai que criou tudo, Glória ao filhou que morreu na cruz mesmo sem ter pecado para nos salvar, e ao Glória ao Espírito Santo que convive conosco todos os dias e nos abençoa com os seus dons. 

Hoje você ri das maldades que faz. Pois você ainda não sabe o que tristeza. Você também não sabe o que é amor. E isso me deixa triste. Mas ao mesmo tempo eu tenho uma fé inabalável Naquele que tudo criou.

Jesus Cristo, eu invoco o seu nome nesse momento de dificuldade, para curar todas as chagas que estiverem em mim e para curar aqueles que pensam mal a meu respeito. Mostre a eles pai, o poder do amor. Mostre a eles, amado irmão, que a fé pode mover montanha, como Moisés abriu o mar vermelho.

Obrigado Deus por mais um dia de vida. Peço perdão pela minha ignorância e pelos meus pecados. Espero que possam ser redimidos. Peço a sua proteção. Que a sua mão me guie pelas horas boas e ruins dessa vida. Que eu aceite a dor com a mesma vontade que aceitei a saúde. Que eu saiba viver em solidão, pois já vivi na companhia de muitas pessoas. 

Obrigado Pai, por eu ter acordado e vivido mais um dia. Obrigado por nada me faltar, nem comida, nem teto, nem amigos sinceros e que estão no caminho do Senhor. Obrigado Pai! 

Wednesday 14 February 2024

Feliz aniversário

 Não sei se você está fazendo 17 ou 18 anos. De qualquer maneira lhe desejo os mais sinceros parabéns. Que você continue descontraída, inteligente, disciplinada e com foco na vida. Por questões sociais e pessoais não podemos ser amigos.

Mas poderiamos ser grandes amigos se a sociedade não fosse tão mascarada e hipócrita. Não preciso te ensinar nada sobre esse assunto. Sabemos que sua mãe me odeia. E que com muito custo e força aplicava as táticas covardes de "gaslightining" contra mim. 

Caso você não saiba, "gaslightining" é uma estratégia psicológica de manipulação na qual uma pessoa tenta convencer a outra de que ela não é o que diz ser. Tenta implantar memórias, distorcer, enganar e fazer a outra pessoa acreditar, pela insistência que o que o agressor diz é, de fato, a verdade.

É uma tática horrível e covarde. Mas não quero falar sobre a sua mãe, que ela esteja a todo momento sob os cuidados de Deus, porque apesar dos pesares, ela acabou me ajudando. E sempre serei grato por isso, independente dos malefícios que essa ajuda veio a me causar. 

Em um mundo perfeito seríamos grandes amigos. Temos muitos interesses em comum, como cinema. Música. Desenho. Escrita. Mas quem vai acreditar que uma menina da sua idade pode ser amiga de um lobo de mais de 40 anos? Pega mal, então é melhor cada um ficar na sua. 

As pessoas têm a mente maliciosa e sempre imaginam o pior. E eu gosto de você do mesmo modo que gosto da sua irmã mais nova. Sua irmã mais nova sempre foi uma grande amiga minha, e isso irritava profundamente a sua mãe. A menina confiava em mim e me contava as coisas hediondas que sua mãe dizia a ela, tentando manipular a pequena contra mim. Por Deus, as crianças não são idiotas.

Quem dera eu tivesse um pouco dessa fagulha e argúcia do espírito leve e infantil. Desejo apenas o melhor pra vocês duas. Que você, amiga, possa encontrar alguém que te respeite. Que te trate com carinho. Que faça de você uma deusa encarnada na terra, porque você merece ser feliz.

Eu ficava muito triste quando você vinha com aquelas histórias sobre querer se matar. Sobre não querer viver muito. De que a vida e as pessoas não valem a pena. E você tem que acreditar, vale a pena. A vida não é apenas sofrimento e perda. Há algo de belo e inexplicável nessa trama arquitetada pelo universo que nos cerca.

Não precisa acreditar em Deus. Apenas olhe para o céu e veja a lua que você tanto gosta. Veja a lua e as estrelas e saiba que estamos apenas em uma galáxia. E que há praticamente infinitas galáxias. Que somos muito pequenos para ver o todo. Que sempre vai haver uma luz no vasto infinito e frio do espaço. As estrelas brilham. E você é uma estrela. Acredite apenas em você mesma. Não acredite em mim, na sua mãe, nos seus amigos da escola, nos seus professores: acredite em você mesma.

Acredite que você pode. Que você é uma vencedora. Que você enfrenta as dificuldades, sabe que elas virão, e que você as supera, uma por uma. Que você remove todo e qualquer obstáculo do seu caminho. Que você é a senhora do próprio destino. Eu acredito em você e na sua capacidade profissional. Você pode ser o que quiser, médica, advogada, desenhista, arquiteta, o que você escolher será seu.

Tire todo e qualquer pensamento ruim da sua mente. Abra os olhos porque você é linda por dentro e por fora. Não acredite naqueles que disserem o contrário. Você nasceu para ser feliz. E com fé em Deus, você será. Agradeço por ter conhecido uma pessoa tão jovem e inteligente. Isso não acontece todo dia.

Nunca fomos amigos porque as circunstâncias não permitiam. Eu era vítima de tortura psicológica. E vocês também eram. Ganhe o seu próprio dinheiro. Alugue ou compre a sua própria casa. Faça o que for preciso, mas não dependa da sua mãe, não dependa da sua mãe, não dependa da sua parceira. Dependa de você mesmo. Continue a construir um futuro de independência financeira para que não tenha que ouvir nada de ninguém. Que ninguém lhe diga o que fazer e quando fazer. 

Eu acredito em você e vou continuar acreditando. Que você, sua irmã mais nova e sua mãe estejam bem. Desejo para vocês apenas o melhor e não tenho nenhuma intenção de se aproximar ou tentar reatar amizade. O que está feito, está feito. E vamos continuar a vida. Mas se porventura, você é outra aquariana curiosa como a minha amada de tempos atrás e frequenta esse blog para saber isso ou aquilo, seja bem vinda. E um ótimo aniversário. Esse é o presente que lhe dou, pois não posso fazer mais nada.

E não espero nada de você em retorno a não ser que seja sempre feliz e seja sempre essa pessoa de personalidade que você é. Obrigado amiga, tudo de bom e um ótimo dia. 

Monday 5 February 2024

Outras histórias quentes

Os dois estão dentro de um quarto branco. Com cortinas do tipo black-out. Há espelhos grandes em duas paredes. A luz é controlada por um dimer. Luz fraca, estão quase no escuro. Ela está descalça, com as unhas feitas e usando um vestido tubinho de cor preta, perto da janela, fechando lentamente as cortinas. Ele está sentado na cama e a observa feroz do outro lado do quarto. Sente o seu perfume quente que exala e toma todo o ambiente. 

O dimer estava regulado para uma luminosidade baixa, mas mesmo assim os cabelos cacheados dela balançam e brilham. Larissa Leone esboça um sorriso, mas logo fica séria. Caminha a passos lentos em direção a ele. Dança ao ritmo de uma bossa nova que toca bem baixo naquele quarto. 

Ela ameaça puxar a alça do vestido. Ele estremece com seu gesto, mas logo ela sorri e coloca a alça de seu vestido tubinho no lugar que estava. Ele tenta esconder que não sentiu nada mas o calor corrói por dentro de suas calças. Pedro Hoffman continua a fitar aquela moça. A desafiá-la com o olhar a tirar aquele vestido. 

Larissa não tinha pressa. De pouco em pouco, olhando dentro dos olhos de Pedro, ela começa a tirar o vestido. As nuances da lingerie começam a aparecer e mostrar os seios redondos como a romã. Cobertos pelo sutiã mas pulsantes, cheios de vigor. Cheios de vida e langor. Estão maiores do que o normal porque Larissa está repleta de prazeres. E sonhos. 

Naquele momento era como se as brasas ardentes do inferno queimassem no coração pulsante dos dois, mas ela era a Rainha das Profundezas Abrasantes. Ela era a dona daquele momento. 

Quando se aproxima de Pedro ele pode apreciar sua lingerie de renda vermelha translúcida. Deixava algo para a imaginação, algo para acontecer. Seus brincos de argola clássicos e prateados. O batom Red Diamond marca lábios grossos, desenhados, carnudos, criados por Deus e arquitetados pelo próprio Diabo. 

Os olhares estavam impregnados de calor, perigo e desejo. Ao pé da cama o par de sandálias de Larissa, imóveis. Pedro sentia um aperto forte dentro do peito, sua pressão subia. Seu coração palpitava. Poderia conter-se? Pedro tenta tocar sua pele morena e tenra, na altura da barriga lisa e dos quadris formosos como um violão, mas ela se esquiva, lhe dá as costas mostrando a outra parte voluptuosa de seu corpo.

O rabo dela era grande, duro e se movia como uma sinfonia enquanto ela lhe dava as costas. Paralisado, Pedro crescia. Seu coração batia cada vez mais forte. Sentia arrepios e seus pelos estava eriçados como um predador um pouco antes de atacar a presa. Mas quem era o predador e quem era a presa nesse quarto não sabemos. 

Larissa Leone joga os cabelos pelo ar e o perfume dela se alastra para o quarto, para a pele, as narinas até chegar dentro da alma de Pedro. Os cabelos dela eram longos e pareciam a tempestada mais branda quando moveram-se naquele gesto. 

À meia distância de Pedro ela começa a dançar. Seus movimentos inspiram. A respiração de Pedro está ofegante. Espassa. Passava a mão por todo o corpo, pelas coxas grossas. Pelo ventre. Pelos ombros. Tudo era um convite para o prazer. Ao tentar se aproximar ela o afastava com os pés. Ela lhe dá as costas e coloca as mãos para trás, ameaçando tirar o sutiã. E coloca suas duas mãos sobre o extensor e o abre e deixa solto, sem retirar. E dança de costas para ele, mostrando toda aquela exuberância de seu rabo. 

Pelo espelho que havia na parede Pedro podia ver a felicidade e êxtase no qual ela se encotrava. Larissa descia até o chão, segurando as alças do sutiã para não cair, pelo menos não cair nesse momento. Sua expressão o desafiava, o seduzia, o encantava e o levava a todo instante do céu até o inferno e do inferno até o céu. Que todos os bons momentos pudessem durar como esse! 

Ela morde a parte inferior do lábio enquanto se entreolham. Susurra levemente alguns versos da música que toca e passa os dedos nos seus lábios, coloca o próprio dedo dentro da boca e o suga. Depois passa o dedo pela boca de Pedro que sente o sabor daquele mel. Daquele narcótico que contagia todo o seu ser. 

Já não podia segurar por muito tempo. Larissa deixa cair o sutiã, e aperta os próprios seios, tenta escondê-los. Mostra apenas algumas partes, de lado. Pedro perde o controle e a agarra pelos quadris firmemente por trás. Encosta o quadril dela no seu e ela sente que ele está duro. Ereto. Isso a deixa ainda mais molhada. 

Assim, Larissa pega na mão direita de Pedro e conduz pelo seu corpo. Começa pelas coxas, passa pela lateral da bunda, sobe pelos quadris, faz ele acariciar seu ventre e depois repousa sua mão no seio esquerdo. Ele aperta com força e ela geme baixinho, como uma loba se preparando para uivar. 

O casal se olha pelo espelho. Os dois estão sérios como se fossem brigar um com o outro. Ambos respiravam forte. Os corações estavam unidos, juntos, batiam no mesmo ritmo de tesão. De ardor. 

Então Larissa, ainda segurando a mão de Pedro, faz o movimento inverso e começa a descer a mão dele pelo ventre novamente. Até chegar na virilha e por fim ele toca na calcinha dela por fora. Larissa então deixa o rapaz livre e segura os cabelos crespos dele com força. Nesse momento Pedro deixa deslizar sua mão para dentro da calcinha, e lá está muito quente. Molhada. Ele toca na buceta dela por cima primeiro, como se estivesse com receio, mas com todo o controle. Quer sentir a pulsação de seu grelo volumoso. 

Depois coloca lentamente o dedo dentro daquela flor encharcada de mel e Larissa solta um gemido único que o embriaga eternamente de tesão. Então Pedro começa a entrar e sair daquela flor cheirosa, úmida, e a pele do corpo de Larissa toda arrepiada. Larissa tira a mão dele de dentro da buceta e faz ele chupar. E ela também chupa, e os dois se beijam. E Pedro recomeça o serviço dentro da calcinha dela. Com a outra mão ele começa a descer a calcinha. Larissa por sua vez pega na pica de Pedro por cima da calça e sente o quanto está dura. 

Quando Pedro sentiu que ela já estava bem excitada, a jogou na cama de casal forrada, retirou sua calcinha totalmente com arrogância e violência, segurou as duas coxas bem firmes e meteu a língua no meio das pernas dela que dessa vez riu, gemeu, e ate derramou lágrimas de prazer. Sua língua tocava aquela flor ora com força e rapidez, ora com lentidão e suavidade. E ia e voltava. Voltava e ia. Os olhos de Larissa perderam a cor. Ficaram brancos, enquanto um sorriso enorme dominava seus lábios polpudos. Vermelhos como o sangue. Como a guerra. Como o amor. 

Larissa segurava a cabeça de Pedro com a duas mãos e empurrava sua nuca para dento de si. Para dentro de todos os sonhos molhados e possíveis. O ventre de Larissa fazia contrações involuntárias. Aos poucos sentia suas pernas ficarem dormentes até não sentir mais as pernas. O corpo inteiro de Larissa tremia. Quando estava perto do ápice, do gozo, Larissa puxa Pedro pelos cabelos para perto de seu rosto e os dois se beijam. Uma língua quente e áspera entra dentro da boca de Larissa. Ele chupa a língua macia dela. Ela chupa a língua dele. 

Então Larissa tira a pica dele de dentro da calça e começa a introduzir dentro de si mesma. Em suas fantasias diz para si mesma: "Eu também sei provocar". 


Larissa Leone: Outras histórias quentes









Wednesday 24 January 2024

Hi

 I'm not sure if you are going to 32 or 33, but it doesn't matter at all: what it matters is that you are glad. Good. Healthy. Fine. Working on and hard. You are a fire my respectable friend. My despise and my reason of life. 

Well, congratulations, I wish you all the best and more because you deserve. You made me happy for the rest of my life and your memory gives me strength to keep on fighting.

Today is a special day for you and for me. I'm not sure if you are celebrating your birthday on the day 23, 24 or 25, not sure about South Korea. 

But I know that you were born in Brazil on January 24th. 

Every minute and year that passes I'm more confident that you won't talk to me by any means. You are probably not even reading this content for a long time. 

But those who hate me are eagerly reading it. It's a shame because they envy what I feel about you. They will never get out so complicated relationship: a past relation of love and a current relation of despise.

You might call me selfish, for I am, in fact a selfish one. But I think that the main reason to not talk to me all of those years is because you don't wanna take any chances. 

So it's better to eliminate the threat. Kill it in cold blood and bury it into the ground and bosom of our heart. Deep into our minds and souls. 

This is about me. A selfish person that cannot allow oneself to forget and alleviate this malady.

Wish you are good. I godamn really wish it. 

Hugs. See you in my dreams. 

Sunday 10 December 2023

Volver a los diecisiete (Mercedes Sosa)

 Volver a los diecisiete

Después de vivir un siglo

Es como descifrar signos

Sin ser sabio competente

Volver a ser de repente

Tan frágil como un segundo

Volver a sentir profundo

Como un niño frente a Dios

Eso es lo que siento yo

En este instante fecundo

Se va enredando, enredando

Como en el muro la hiedra

Y va brotando, brotando

Como el musguito en la piedra

Como el musguito en la piedra, ay sí sí sí


Mi paso retrocedido

Cuando el de ustedes avanza

El arco de las alianzas

Ha penetrado en mi nido

Con todo su colorido

Se ha paseado por mis venas

Y hasta las duras cadenas

Con que nos ata el destino

Es como un diamante fino

Que alumbra mi alma serena

Se va enredando, enredando

Como en el muro la hiedra

Y va brotando, brotando

Como el musguito en la piedra

Como el musguito en la piedra, ay sí sí sí


Lo que puede el sentimiento

No lo ha podido el saber

Ni el más claro proceder

Ni el más ancho pensamiento

Todo lo cambia el momento

Cual mago condescendiente

Nos aleja dulcemente

De rencores y violencias

Solo el amor con su ciencia

Nos vuelve tan inocentes

Se va enredando, enredando

Como en el muro la hiedra

Y va brotando, brotando

Como el musguito en la piedra

Como el musguito en la piedra, ay sí sí sí


El amor es torbellino

De pureza original

Hasta el feroz animal

Susurra su dulce trino

Detiene a los peregrinos

Libera a los prisioneros

El amor con sus esmeros

Al viejo lo vuelve niño

Y al malo solo el cariño

Lo vuelve puro y sincero

Se va enredando, enredando

Como en el muro la hiedra

Y va brotando, brotando

Como el musguito en la piedra

Como el musguito en la piedra, ay sí sí sí


De par en par en la ventana

Se abrió como por encanto

Entró el amor con su manto

Como una tibia mañana

Al son de su bella Diana

Hizo brotar el jazmín

Volando cual serafín

Al cielo le puso aretes

Y mis años en diecisiete

Los convirtió el querubín

Se va enredando, enredando

Como en el muro la hiedra

Y va brotando, brotando

Como el musguito en la piedra

Como el musguito en la piedra, ay sí sí sí


https://www.youtube.com/watch?v=krEMw8E5ZAg



Wednesday 11 October 2023

The parable of the Wolf

 Once upon a time, a wise old wolf was taking a nap in a sunny meadow when a chatty donkey approached him.


"Hey, Mr. Wolf," said the donkey, "did you know that the grass here is blue?"


The wolf, still a bit groggy from his nap, replied, "Blue grass? No way! It's green, my friend. I can prove it."


And so, the wolf embarked on a mission to convince the donkey that the grass was, indeed, green. He shared a multitude of theories and arguments, but the donkey remained stubborn in his belief that the grass was blue.


Frustrated by the donkey's unyielding stance, the wolf decided to escalate the matter and the donkey, in his turn, took it to the king of the forest, a majestic lion.


"Hey, your majesty," the donkey complained, "the wolf insists that the grass is green, but I know it's blue!"


The lion, resting with his eyes closed, replied nonchalantly, "Indeed, the grass is blue. Please fetch the wolf; I must have a word with him."


Delighted by the lion's support, the donkey rushed to the wolf to deliver the news. Annoyed but obedient, the wolf went to meet with the lion.


In their meeting, the lion sternly addressed the wolf, "I'm going to punish you for telling the donkey that the grass is green."


The wolf was indignant and ready to argue his case when the lion continued, "I'm punishing you not because you're wrong, but because you wasted your time trying to convince a donkey. Donkeys are donkeys, and sometimes it's best not to argue with them. In fact, trying to do so makes you just as stubborn as a donkey. Now, go before I change my mind and have you for lunch!"


Barbosa - The parable of the wolf

Wednesday 23 August 2023

Marie Samuels - New Version

 Preface

The objective is to reflect on the concept of the Doppelgänger in Freud and its subsequent reactions of strangeness within oneself. Concurrently, we will follow the character Marion Crane and her duality (Doppelgänger), Marie Samuels, towards the realization, during the dinner with Norman Bates, that hasty behavior can manifest as "madness" – a reminder that we all might experience moments of going "crazy" or exhibiting psychotic tendencies.

The purpose of this work is purely educational and academic. It entails a thorough analysis of the film, accompanied by selected images from the 1960 movie "Psycho," directed by Alfred Hitchcock.

The copyright owner of the film is Paramount Pictures. From 1960 until 2017, the copyright was held by the studio. As we are in 2022, the film has entered the public domain in the United States of America. This explanatory note about copyright is included due to uncertainties regarding the film's copyright status in Brazil.

This present essay is dedicated in memoriam to Alfred Hitchcock and all those friends who are no longer with us.

Summary and "Psycho-Analysis"

In a Phoenix hotel room on a Friday afternoon, December 11, at 2:43 PM, Marion Crane and her out-of-town boyfriend, Sam Loomis, seem to have concluded an intimate relationship. She lies on the bed in her bra, while he stands shirtless, ironically asking if she has had lunch. Marion desires to marry Sam, yet her father's inherited debts and his child support payments, along with alimony, hinder him from providing the financial support she wishes for.

Marion encounters Sam Loomis during her work lunch break, affording little time to address their seemingly unconventional relationship. She yearns to marry him, transcending their sporadic encounters and gaining societal approval. When Sam jests at Marion, she gets out of bed to fasten her shirt in front of the mirror. The first semblance of the Doppelgänger emerges in this instance.

Doppelgänger

The initial notion of a dual self is observed in this foundational scene as she converses with her boyfriend while simultaneously observing her alter ego within the mirror. The concept of the Doppelgänger recurs throughout the narrative, with this moment being particularly poignant due to the mirror's orientation, directed away from the viewer and towards the character during her actions.

Although Marion Crane aspires to marry Sam Loomis, her decade-long role as a secretary hasn't amassed adequate savings. Conversely, Loomis inherited his father's debts and is obligated to pay alimony to his ex-wife. The couple's financial dilemma is deliberated before the mirror, wherein the dual aspects of Crane and Loomis coexist.

Modern society divides individuals within themselves, causing subjects to conflate with objects. The ensuing discomfort with the environment and life becomes insufferable. The predicament of two honorable individuals who've toiled and struggled yet lack the means to solidify their love is pondered.

Eventually, Crane realizes her tardiness for work, providing a foundation for our argument concerning the Doppelgänger present in her character.

Our protagonist, Miss Crane, returns to her role as a secretary in a real estate office. She arrives before her boss, Mr. George Lowery, and her client, Mr. Tom Cassidy, who purchases a Lowery house with $40,000 in cash. Lowery instructs Marion to deposit the money in the bank vault by Monday. Citing a headache, Marion requests the remainder of the day off after her trip to the bank.

This headache serves as the initial suggestion of the dual nature within Marion Crane. The audience is aware that her headache is feigned. In an abrupt shift, the dynamics at the real estate office transform.

Secret rendezvous between Marion and her boyfriend during lunch breaks, a recurring occurrence, do not culminate favorably. Sam Loomis lives far away, and their legal positions preclude them from uniting in marriage, a socially accepted institution. Notably, Miss Crane doesn't adorn any rings on her fingers.

The Doppelgänger's influence intensifies as Cassidy, an oil leaseholder, enters the narrative. He purchases a house with $40,000 cash, undeclared to the IRS, for his daughter's wedding. Cassidy's presence accelerates the Doppelgänger effect within our heroine.

Marion Crane's character arc is simple; a trustworthy, diligent, punctual secretary employed in Mr. Lowery's real estate office for a decade. Oil leaseholder Mr. Cassidy wields power, wealth, and verbosity. Cassidy employs endearing terms like "my sweet little girl," aimed at the secretaries to garner attention, exemplifying manipulative tactics.

Cassidy's dominance is evident when he mentions installing air conditioning in the secretaries' offices with newfound funds, prompting discomfort in Mr. George Lowery, who seems to benefit illicitly. Cassidy's focus on his 18-year-old daughter, devoid of unhappiness, catches Marion's attention.

The superior of the female employees is taken aback by Cassidy's evasion and invites him to a private conversation in an air-conditioned office. Cassidy, believing his status exonerates him, attempts to exploit the secretary without repercussions. Cassidy embodies the first introduced psychotic persona, fueled by his wealth and the notion that money can bend situations to his advantage.

Cassidy's harassment insinuates that Marion should compromise her integrity for solace. This moment amplifies the Doppelgänger effect within our heroine. Her internal duality emerges from Cassidy's attitudes and actions.

Marion's response to Cassidy's query on her happiness symbolizes her resistance against emotional invasion. 

Marion's transformation isn't abrupt; rather, it's built gradually. Factors contributing to her sudden awakening are delineated. Her initial pretext of a headache to secure an afternoon off shifts when Cassidy enters the scene. The emergence of the double-self, the Doppelgänger, is directly attributed to these events.

As we connect the dots leading to the creation of the character Marie Samuels from Los Angeles, California:


a) Marion Crane and her boyfriend share an unhappy and financially unstable relationship. Despite their desire to marry, their financial constraints lead to Marion's dissatisfaction with her current circumstances.


b) Mr. Tom Cassidy's intrusive behavior within the office during working hours further amplifies Marion's turmoil. The fact that Cassidy, who is old enough to be her father, implies that she should engage in prostitution to alleviate his own unhappiness only exacerbates her distress.


c) Tom Cassidy's appearance with undeclared cash amounting to $40,000 underscores his involvement in questionable financial dealings, hidden from the scrutiny of the IRS.

The shift towards estrangement becomes apparent when Marion Crane informs her boss, Mr. Lowery, that she intends to go home to rest after a stop at the bank due to an intense headache. Caroline, a colleague and secretary, offers her an Aspirin. Marion Crane dismisses the idea, asserting that her unhappiness cannot be placated with pills (indicating the influence of Mr. Cassidy's dual persona on her character).

This notion suggests that monetary means can alleviate unhappiness, echoing Mr. Cassidy's statement.

Marion begins displaying signs of a shifting character. Recognizing her lie to her boss regarding the headache and her true intent to travel to California to be with Samuel Loomis, her beloved, marks a pivotal point. Cassidy's manipulative behavior has significantly impacted her transformation. If an oil leaseholder can engage in financial misconduct, can't an employee adopt similar behavior?

The problem of criminal continuity, where one wrongdoing begets another, is explored. As Marion prepares for her journey, her demeanor transforms. A confident and self-assured individual starts to falter, indicated by her hesitance when confronted with the $40,000 on her bed. Her spontaneous packing for California reveals the gradual emergence of Marie Samuels, supplanting Marion Crane.

Marie Samuels represents the inversion of Marion Crane's former self. Once honest, trustworthy, and respected, Marie now embodies passion, impulsiveness, deception, and ultimately, psychosis.

The scene where Marie Samuels readies herself for the trip showcases her anxious breaths and searching gaze. Her internal turmoil is palpable as she comes to terms with the new persona inhabiting Marion Crane's identity. Several instances of the Doppelgänger effect are depicted as Marie dresses, including a childhood picture of herself and another depicting a man and a woman, presumably her parents. She turns away from the mirror, unable to confront this new self, and focuses on the envelope of money on the bed.

As Marie Samuels drives, the presence of another voice within her becomes evident. The Doppelgänger is now actively shaping her thoughts. She uses meta-thinking to anticipate societal perceptions of her theft and how she should evade consequences.

Sam Loomis's voice echoes in Marie Samuels's mind, questioning her actions and behavior in California. Her thoughts are increasingly dominated by this internal dialogue.

As Marie dreams of Loomis, her internal conflict is mirrored by external factors. The traffic light changes, revealing Mr. George Lowery crossing the street and spotting her. The fear is evident as he recognizes her and smiles, but also notes her lie about the headache. Marie's growing apprehension and the tension caused by her transformed identity are accentuated by the soundtrack.

Marie Samuels is marked by insecurity, fear, and an altered demeanor—traits that contrast sharply with Marion Crane's self-assuredness and lack of duplicity. Her physical actions, like supporting her head and biting her finger, mirror her internal turmoil.

Marie Samuels articulates the feeling of familiarity transforming into something strange, a sensation of unease.

The concept of the Doppelgänger is represented through mirrors and shadows in how the main character is depicted. Her clothing shifts from white, symbolizing innocence, to darker colors when she assumes the identity of Marie Samuels.

Marie Samuels's apprehensive behaviors, like biting her lip and looking back suspiciously, exemplify her paranoia, driven by the fear that her intentions have been exposed or that Mr. Lowery might possess supernatural insight into her actions.

The Doppelgänger is unsettling because it mirrors the self while simultaneously embodying a threatening otherness.


The shift in colors from soft to strong hues signifies a transformation in character. The transition from driving during the day to nighttime marks a significant shift in the journey.

Covering a distance of approximately 400 miles, the trip from Phoenix to California takes around 6 hours by car. Marie Samuels embarks on this journey in the afternoon, and as night falls, she decides to pull over and rest by the roadside due to the lack of nearby hotels. A police car stops behind her vehicle, and an officer approaches her window, waking her abruptly.

Marie awakens with a start, panic evident as she gazes at the police officer and hastily attempts to start her car. Her insecurity and uncertainty become palpable. She communicates her unease to the officer, revealing her suspicions and the feeling that something is amiss.

This sense of uncertainty persists when she chooses to exchange her car. Her swift decision-making astonishes California Charlie, the salesman, as she accepts the $700 fee for the car swap without hesitation. The transaction leaves the salesman speechless when she makes a cash payment and swiftly exits the car dealership, leaving behind a stunned policeman and mechanic.

In the scene where Marie Samuels counts the $700 bills in the bathroom, a sense of suspense deepens. The presence of the Doppelgänger is accentuated by the mirror facing her during this tense moment as she organizes the bills to pay for the car exchange.

The Doppelgänger effect intensifies as she continues her journey towards Sam Loomis. She begins to converse with herself, contemplating what questions the policeman or California Charlie might have asked. Her lip-biting and the stolen money in the bag on the passenger seat underscore her growing fear and paranoia.

The progression from fear to paranoia or psychosis is evident as Marie Samuels imagines conversations involving her colleague Caroline and her boss, Mr. Lowery. Her paranoia constructs numerous scenarios for escaping the predicament, considering options like running away and hiding.

During this internal deliberation, Marie envisions Tom Cassidy's potential reactions to the money theft. She imagines his anger and desire for retribution, leading her to sketch a smile on her face—an impulsive reaction that mirrors the impetus behind the Doppelgänger's emergence. This smile foreshadows another Doppelgänger instance, seen in Norman Bates at the film's conclusion. When the mother's Doppelgänger smiles, it mirrors the same ironic expression as Marie Samuels's other self.

It's crucial to note that Marie Samuels leaves California Charlie's car shop during the day, lost in her thoughts about others' perceptions of her. As she delves into her new persona, she smiles and ventures into the rainy night.

Navigating the storm becomes challenging due to heavy rainfall. In this challenging weather, she stumbles upon the Bates Motel, advertised as having vacancies available.


Norman Bates: The Doppelgänger of the Doppelgänger

In the context of analyzing Marie Samuels' journey of self-discovery, particularly her interactions with Norman Bates, the focus will be on her behavior and recognition.

Upon encountering Norman Bates, Marie Samuels realizes her own peculiarity as he himself is characterized by an eerie presence, dominated by a stronger personality—the character of his mother.

This association with Bates, who is similarly controlled by a motherly figure, underscores the concept of the double-double, where the oppressive situation triggers recognition. The hope is that this awareness prompts Marie Samuels to awaken to reality and relinquish her fantasies.

Marie Samuels waits for assistance with an umbrella and luggage, but no one arrives. She then notices an old and decaying house nearby, with a figure resembling a woman appearing in an upper window. The woman's gaze seems to fix oddly on Marie Samuels.

Subsequently, a young man exits the mansion and apologizes for not noticing her due to the rain. As they enter the hotel's office, the presence of the double-double becomes apparent. Images of Marie Samuels and Norman Bates are reflected together in a mirror near the office counter.

Norman Bates explains the hotel's situation, detailing that the recent highway route changes have led to fewer customers. He clarifies that guests usually arrive when they get lost and leave the main road.

Bates offers Marie Samuels a notebook to provide her details. While hesitating about her address, Marie Samuels chooses to write only "Los Angeles." This exchange transpires with the backdrop of the glass reflection, emphasizing her double nature.

Bates opens Cabin 1 for Marie Samuels, expressing that it's stuffy inside. Throughout this scene, the Doppelgänger is repeatedly present, reflecting and unfolding within each shot.

As Norman Bates describes the room options and hesitates with the word "bathroom," Marie Samuels completes his sentence. This interaction underscores his internal conflict.

Norman Bates proposes dinner, indicating he was about to have his own meal. The scene takes place with Marie Samuels standing near the looking glass while Bates stands in front of her, casting a shadow across her back.

Childish behavior emerges in Bates' eating habits as he offers her a sandwich and milk for dinner. Marie Samuels discreetly contemplates hiding the stolen money in her hotel room, wrapping it in a newspaper. Suddenly, she hears an older woman's voice exclaiming, "No! I said no!"

The voice belongs to Norman Bates' mother, who expresses her displeasure at his intention to dine with a woman. She asserts her possessiveness and jealousy, refusing to tolerate such encounters. She describes young men like Marie Samuels and her son as depraved.

As Marie Samuels attempts to apologize, the Doppelgänger is evident in Bates' reflection on the wall glass. Norman Bates explains his mother's altered state, and Marie Samuels politely acknowledges the situation. Bates invites her to dine in the office, but she hints at dining in her room. This moment symbolizes the duality within Bates.

Bates initially steps forward to accept the dinner invitation, then takes a step back. This action embodies the conflict between his desires and his controlling mother's influence.

Despite his initial desire to dine together, Bates ultimately suggests eating at the reception. Marie Samuels's polite acknowledgment contrasts with Bates's polite refusal.

Stuffed birds fill the reception area. Bates comments that she eats like a bird, a remark that takes on added meaning in this context. The conversation continues with Marie Samuels picking up a piece of bread, and Bates comments that she eats like a bird. He then stammers over the word "falsehood" and discusses his hobby of taxidermy. This hobby, he states, involves stuffing birds and other creatures, exploring the theme of passivity and submission to death.

Bates describes how birds are well stuffed because of their passive nature. He associates Marie Samuels with this characteristic, indirectly revealing his perception of her.

As their conversation evolves, Bates discusses his dedication to taxidermy, emphasizing that it is not just a hobby but a full-time endeavor. He explains that he manages the hotel, attends to rooms and errands, alluding to the control exerted by his mother. When asked if he goes out with friends, Bates replies that a boy's best friend is his mother.

Their exchange continues with the theme of traps. Marie Samuels mentions falling into one's own traps, to which Bates responds that he was born into his. He conveys a sense of resignation and disconnection from his mother's influence. In this case, Marie Samuels trap is her own self while Norman Bates trap is her mother. 

In this complex interaction, the Doppelgänger is pervasive, manifesting through reflections, shadows, and character dynamics. Marie Samuels's recognition and understanding of Bates's double nature contribute to her own journey of self-discovery.

Bates opens up about the source of his troubles, attributing them to his mother. He acknowledges that he no longer cares about being trapped by his circumstances and wishes he could challenge his sick mother. He recounts how she had to raise him alone after his father's death when he was five years old. Bates speculates on the difficulty she faced, not needing to work due to financial support from his father, possibly in the form of alimony or insurance.

He reveals that his mother met another man who persuaded her to build the Bates Hotel. The influence of this man was significant, and his passing hit her hard. Marie Samuels empathizes, recognizing the depth of her loss.

Bates admits that a son is a poor substitute for a lover and explains his commitment to taking care of his mother. He expresses resentment not toward his mother, but toward what she has become due to her deteriorating mental health.

Marie Samuels suggests institutionalizing his mother, which greatly offends Bates. He vehemently rejects the idea of placing his mother in a clinic or asylum. In this exchange, aggression is palpable in Bates's words, expression, and posture.

Continuing with the theme of birds and his mother's condition, Bates compares her to the stuffed birds. He claims his mother is as harmless as these inanimate objects, hinting that she might even be "dead" in some sense. The comparison underlines his conviction that she poses no threat.

He shifts his stance, suggesting that his mother isn't a maniac or a freak, but merely experiences moments of instability like everyone else. This interaction prompts Marie Samuels to recognize her own situation, leading to a pivotal realization or recognition of her own self.

Marie Samuels's recognition parallels that of Marion Crane. Marie Samuels serves as a decoy, a manifestation of her "crazy" side. Yet, she is not this person; she awakens to the potential risks posed by her criminal act.

Bates queries whether she has ever experienced moments of instability, to which Marie Samuels admits that she has. This admission underscores her acknowledgment of her own duality and provides a connection to Bates's experiences.


In this nuanced interaction, we tried to explore the themes of recognition, duality, and the interplay between characters. The Doppelgänger motif serves as a vehicle for conveying the complex inner struggles and transformations of the protagonists.


A Note about the concept of Doppelgänger.


The concept of the Doppelgänger, as understood through a Freudian lens, finds a compelling representation in Alfred Hitchcock's film "Psycho" (1960). The Doppelgänger, originating from German folklore, refers to a double or counterpart of a person that often symbolizes one's inner conflicts, desires, or psychological disintegration. In the context of "Psycho," the Doppelgänger concept aligns with Sigmund Freud's theories of the human psyche, particularly the id, ego, and superego, and the presence of repressed desires.

Marion Crane's journey in the film can be interpreted as a manifestation of her own Doppelgänger, a psychological double that emerges as she embarks on a path of transgression and theft. The Doppelgänger embodies her repressed desires for a better life and her frustration with societal norms. As she steals money and attempts to escape her responsibilities, she becomes divided between her conventional self (Marion Crane) and the Doppelgänger (Marie Samuels) representing her hidden aspirations.

The Bates Motel and its owner, Norman Bates, serve as another manifestation of the Doppelgänger concept. Norman's duality is evident through his relationship with his mother, who has a powerful hold on him. The Doppelgänger in this context embodies the Freudian idea of the divided self, with Norman's id and ego being in conflict due to his unresolved Oedipal complex and his mother's domination.

Norman's mother, who exists as both herself and a projection of his psyche, exemplifies the Doppelgänger as well. She represents his superego, enforcing societal norms and moral codes. Her presence fuels Norman's inner turmoil, leading to the emergence of his darker, psychotic side.

The meeting of Marion Crane and Norman Bates in the motel office brings these Doppelgängers into contact, illustrating the interplay of their psychological doubles. Their interaction becomes a confrontation of suppressed desires, repressed fears, and psychological fragmentation. The motel itself serves as a luminal space where identities blur and duality is emphasized, reinforcing the Doppelgänger motif.

Overall, "Psycho" encapsulates the Freudian concept of the Doppelgänger through its characters' internal conflicts, psychological divisions, and the collision of their hidden desires with societal norms. The film masterfully portrays the duality of human nature and the intricate layers of the human psyche, all within the framework of suspense and horror that Hitchcock is renowned for.


Freud in his own mind


The concept of the Doppelgänger, in the context of Freudian psychology and subsequent critical theory, pertains to the idea of a double or twin representing hidden aspects of an individual's psyche or personality. Sigmund Freud, the founder of psychoanalysis, introduced this concept to explain the complex interplay of conscious and unconscious forces within the human mind.

According to Freud, the Doppelgänger represents repressed desires, fears, or unresolved conflicts that are often relegated to the unconscious mind. It embodies the parts of ourselves that we suppress due to societal norms, moral codes, or personal discomfort. The Doppelgänger can take on various forms, including a physical double or a symbolic representation of the suppressed self.

In psychoanalytic terms, the Doppelgänger concept aligns with the id, ego, and superego structure of the psyche. The id represents our primitive and instinctual desires, while the ego acts as the mediator between the id and the external world, adhering to societal norms. The superego embodies our internalized moral values and standards. The Doppelgänger emerges as a manifestation of these internal conflicts, often personifying the tension between our hidden desires and societal constraints.

In subsequent critical theory, the Doppelgänger has been explored as a rich metaphor for various themes. It can symbolize the fractured self, the struggle between individual and society, the uncanny or unsettling nature of the familiar turned strange, and the psychological disintegration of characters. It is a narrative device that mirrors the human experience of duality and inner turmoil.

Literature, film, and art frequently employ the Doppelgänger motif to delve into characters' psychological depths, reveal hidden motivations, and explore the complexities of human behavior. It has become a versatile tool to examine the tension between appearances and reality, conscious and unconscious motives, and the dichotomy of self-hood.

In summary, the Doppelgänger, as understood through Freudian psychology and critical theory, symbolizes the internal conflicts and hidden aspects of an individual's psyche. It highlights the interplay between societal norms and suppressed desires, serving as a powerful metaphor in literature and art to explore themes of duality, psychological tension, and the uncanny.


Carlos H. Barbosa: From Secretary to Thug - The uncanny and Marie Samuels